O eterno Fusca segue encantando gerações com nomes cheios de personalidade. Para comemorar o Dia Nacional do Fusca, conheça, portanto, as histórias incríveis de três apaixonados donos desse clássico. Além disso, prepare-se para se emocionar com relatos que mostram como esse ícone da Volkswagen marcou vidas e atravessou o tempo.
Besouro, Fuca, Fuqui, Pulga… o que não faltam são apelidos para o Fusca, o icônico carro da Volkswagen que conquistou gerações ao redor do mundo. Mas, além dos apelidos, os donos desse clássico adoram batizá-lo com nomes que carregam histórias e muito carinho.
Para celebrar o Dia Nacional do Fusca (DNF), comemorado em 20 de janeiro, o Blog MILITEC Brasil mergulhou em histórias curiosas de três apaixonados donos de Fuscas, e mostra como o Fusca é mais do que um veículo — é um membro da família.
Rafael transforma Fusca em assistente inteligente
Rafael Tibucheski Moraes, engenheiro elétrico de Curitiba, transformou seu Fusca 1974 em um assistente pessoal com rodas.
Apelidado de Fuke Alexa, o carro é equipado com motor modificado de 1300 para 1600, teto solar e, além disso, um sistema de automação de voz projetado por ele mesmo, inspirado na famosa assistente virtual da Amazon.
Com o comando de voz, o Volkswagen abre e fecha vidros, aciona luzes, buzina e até dá a partida sozinho. No perfil @fuke_amarelao, Rafael compartilha vídeos dessas funcionalidades.
“Eu sempre fui apaixonado por tecnologia. Quando vi um Fusca sendo ligado por controle remoto, apostei com um amigo: ‘Posso fazer melhor’. E fiz!”, relembra Rafael. Além disso, o projeto, que custou cerca de R$ 1.500, também conta com um quadro de instrumentos digital.
Fuke Alexa atrai olhares curiosos
Além de participar de eventos automotivos, nos quais atrai olhares curiosos, Rafael também utiliza o Fuke Alexa no dia a dia. “Ele me leva aonde uma Mercedes vai, com um pequeno delay, claro!”, brinca. Aliás, a combinação entre tecnologia e nostalgia tem feito do carro uma verdadeira atração por onde passa.
O proprietário diz ainda que as pessoas ficam perplexas quando veem ele funcionando sozinho. “É ainda mais divertido ver a reação delas quando aciono a buzina à distância e elas levam um susto!”
Rafael é usuário de MILITEC 1, o condicionador de metais mais vendido no Brasil. Ele destaca, sobretudo, a proteção oferecida ao motor e à caixa de marchas da sua Alexa. “A diferença de proteção com o produto é gigante. O MILITEC 1 eliminou um barulho de engrenagem desgastada e, além disso, deixou as marchas muito mais suaves para engatar. Recomendo 100%”, destaca.
Desde 2019, quando conheceu o produto no Dia Nacional do Fusca, no antigo autódromo de Pinhais, Rafael aplica o aditivo no motor a cada duas trocas de óleo, garantindo a durabilidade do Fusca.
A magia da Disney no Fusca de Marinês
Marinês Vieira Cobbo, de São José dos Pinhais, encontrou uma forma única de unir duas paixões de infância: o Fusca e a Minnie, namorada do Mickey. Seu modelo 1985, carinhosamente chamado de Minnie Mouse, é decorado com acessórios trazidos diretamente do Walt Disney World, na Flórida (EUA).
“Desde pequena, sempre amei a Minnie. Nas minhas festas de aniversário, tudo era decorado com ela. Hoje, levo essa magia aos encontros de carros antigos”, conta Marinês, que é presidente do grupo Fusqueiras do Paraná, fundado em 2013 e atualmente com 38 participantes e mais de 7 mil seguidores nas redes sociais – @marinescobbo (Instagram) e marines.mia (Facebook).
Além de promover encontros de Fuscas, Marinês também organiza ações solidárias, como visitas a orfanatos e asilos. “O que mais amo é levar carinho e amor para quem mais precisa, principalmente em datas como Natal e Dia das Crianças”, revela.
O Fusca Minnie Mouse
O Minnie Mouse não é apenas um carro para Marinês; é uma ponte para sorrisos e memórias inesquecíveis. “As crianças me chamam de ‘Tia Minnie’ e não esperam eu estacionar para tirar fotos. É gratificante ver como esse carro encanta gerações”, revela. Além disso, do Minnie, ela também é dona do Ratspirose, um modelo estilo “ratlook” (ferrugem forjada e lataria lixada), que, por sua vez, contrasta com o visual vibrante do Minnie.
A história de amor de Marinês com o ícone da Volkswagen começou na infância, inspirada por sua mãe, que usava o carro para sustentar a família, vendendo bolos e tortas.
“Infelizmente, o Fusca dela foi roubado, mas ele deixou uma marca profunda na minha vida. Hoje, vejo o Fusca como um legado que passa de geração para geração. Minha filha já sabe que o Minnie será dela um dia”, conta emocionada.
Marinês também confia em MILITEC 1 para garantir a performance e a longevidade do motor. “O produto aumenta a vida útil do motor, reduz emissões de poluentes e diminui o atrito entre superfícies metálicas. Uso há pelo menos 8 anos no meu Fusca e também na Chevrolet Tracker (carro da família), e nunca tive problemas”, afirma.
Nicole e o “Malagueta”
Nicole Cristine, 30 anos, é um exemplo de que o amor pelo Fusca não tem idade. Seu modelo 1968, batizado de Malagueta, por conta da cor vermelha, igual à da pimenta, veio depois que visitou seu primeiro encontro de veículos antigos, na Lapa (a 72 km de Curitiba) – à época, ainda dirigia um Fusca “Itamar”. Foi amor à primeira vista pelos modelos dos anos 1960, com suas curvas clássicas e charme inconfundível.
A história do Malagueta começou de forma inusitada. O carro estava abandonado em frente à casa da antiga proprietária, que havia comprado uma caminhonete maior e não tinha mais espaço na garagem. Sem condições de uso, o Fusca precisava de uma boa restauração.

Nicole vendeu o seu “Fafá” por R$ 5 mil, em 2016, e fechou negócio por R$ 3 mil na compra do futuro Malagueta – os R$ 2 mil restantes foram investidos na recuperação do carro, que precisou ser guinchado até uma oficina.
O Malagueta tornou-se uma extensão da personalidade de Nicole. “Eu amo mexer na mecânica dele, aprendi tudo depois que comprei o carro. Carrego sempre algumas ferramentas básicas no porta-malas, como alicate, cabo do acelerador e óleo, para emergências. O Fusca é um dos carros mais fáceis de consertar”, explica.

Apesar de toda a dedicação, Nicole admite que o marcador de combustível é um pequeno desafio. “Às vezes ele funciona, às vezes não, então sempre coloco bastante gasolina para não ficar na rua e porque odeio abastecer”, diz, revelando que já parou na rua por pane seca algumas vezes.
O fusquinha Malagueta nas redes sociais
A paixão pelo fusquinha também abriu portas inesperadas. Nicole, que sempre gostou de fotografia e tinha experiência como modelo, começou a postar fotos do carro nas redes sociais. O conteúdo viralizou, conquistando fãs no Brasil e no exterior, e ela se tornou influenciadora no universo automotivo – atualmente tem cerca de 110 mil seguidores no perfil do Instagram @nicolemalagueta.
Mesmo com a correria entre o trabalho como designer de sobrancelhas, os compromissos como influenciadora e os cuidados com seus cães, Nicole encontra tempo para manter o Malagueta impecável. “Ele é a minha vida”.
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